quarta-feira, 15 de março de 2017

8. CARLOS ALBERTO SANTOS

Aguarela/ 34x22 cm
800,00 €


Carlos Alberto Santos nasceu em Lisboa em 1933. É autor de uma colecção de selos do correio sobre os descobrimentos. Foi distinguido com prémio de mérito na Port'Arte-Portimão (1991). Está representado nas câmaras Municipais de Faro e Porto de Mós, nos museus de Ovar, militar-Porto, Marinha-Lisboa, Arqueológico-Faro, Maria da Fontinha-Castro d'Aire e das câmaras municipais de Santo Tirso e Sintra.Entre as exposições individuais realizadas destacam-se as de S.N.B.A. (70, 87 e 91), O Primeiro de Janeiro - Porto (82 e 84), Capitel-Leiria (85, 87 e 91)Inter-atrium e Loios - Porto (1990)

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Carlos Alberto Santos (pintor)
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O pintor Carlos Alberto Santos nasceu em 1933 em Lisboa.
Ao longo da sua carreira, tem-se dedicado, sobretudo, aos temas da história e da cultura portuguesa.
Carlos Alberto começou como ilustrador em 1947, no atelier de publicidade de José David, e trabalhou em empresas como a Fotogravura Nacional e a Agência Portuguesa de Revistas, para a qual foi convidado, tinha então 17 anos, para fazer a ilustração de cromos para o livro «História de Portugal», que se tornou na colecção de maior sucesso no país. Dado o sucesso da colecção, foi reeditada mais de vinte vezes, percorrendo as gerações de jovens das décadas de 50, 60 e 70, que ainda hoje guardam memórias dos famosos cromos da história de Portugal.
Ainda no exercício da sua actividade de ilustrador, na Agência Portuguesa de Revistas, publicou mais cinco colecções de cromos: «Trajos Típicos de Todo o Mundo» (1958); «História de Lisboa» (1960); «Camões» (1966) – que é a figura da história de Portugal que o pintor mais admira; «Romeu e Julieta» (1969); e «Pedro Álvares Cabral» (1972). Duas outras colecções (Os «Três Mosqueteiros» e «Robin dos Bosques») foram completadas mas não chegaram a ser editadas.
O seu último projecto na área do cromo tratava-se de um álbum sobre «Os Lusíadas», de Luís de Camões. Essa colecção, completa, teria cerca de 300 cromos, tendo sido ilustradas as estâncias 1 até à 44 do Canto I, através de vinte guaches, dos quais dezoito ainda existem.
Através da arte do cromo, na qual trabalhou durante 20 anos, Carlos Alberto conseguiu o reconhecimento de várias gerações de jovens portugueses, mas é enquanto pintor de temas da história de Portugal que é actualmente reconhecido.
Enquanto colaborador da editora "Amigos do Livro", Lisboa, no período de 1979/87, e em colaboração estreita com o Autor dos textos, Raul Correia, ilustrou, entre outras, as obras/colecções seguintes: "A Vida de Jesus" (uma das únicas obras da edição mundial, com ilustrações criadas expressamente), "Quadros da História de Portugal", "As Histórias do Avozinho", "Histórias de Todo o Mundo Contadas às Crianças", "Lendas Portuguesas". A tiragem global foi superior a 300 000 exemplares, o que ilustra o bom acolhimento que as obras mereceram.
Até à data expôs os seus trabalhos em 44 exposições individuais e 50 colectivas, em Portugal e no estrangeiro, em locais como a Sociedade Nacional de Belas Artes, em Lisboa; o Faculty Club of the MIT, em Boston; a Biblioteca Casa da Saudade, em New Bedford; a Biblioteca Pública de Cambridge, entre outros. Está ainda representado em exposições particulares do mundo inteiro. O livro «História», terceiro volume da colecção «Ser Português», inclui uma compilação de diversas pinturas de Carlos Alberto sobre os temas d’ «O Mar» e d’ «O Pensamento Português». Nessa obra estão retratados episódios da história nacional e universal, desde a Idade Média até aos princípios do século XIX, sendo que as reproduções de algumas das pinturas são acompanhadas por uma pequena legenda explicativa.
Em Portugal, algumas telas do pintor podem ser vistas no Museu Militar da cidade do Porto.
Curiosidade: o professor José Hermano Saraiva recorre muitas vezes, no seu programa «A Alma e a Gente», às telas de Carlos Alberto, para ilustrar determinadas personalidades e episódios da história de Portugal.

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