sábado, 22 de abril de 2017

"Percursos II"

 Carlos Lança e Carmen Santaya
 Neves e Sousa
 Joaquim Lopes, Neves e Sousa, Garizo do Carmo, António-Lino e Aníbal Alcino
 Carlos Lança, Carmen Santaya, Helena Canotilho e Cássio Mello
 Carmen Santaya, Helena Canotilho, Cássio Mello e Ann-Rochaix
 Antónia Xavier, Jorge Vilaça, Jorge Vieira e Pedro Charneca
 Antónia Xavier e Jorge Vilaça
 Jorge Vieira e Pedro Charneca
 Joaquim Lopes e Neves e Sousa
 Ann-Rochaix, Carlos Alberto Santos e Carlos Almeida
 Ariosto Madureira e Barceló
 Garizo do Carmo, António-Lino e Aníbal Alcino

quarta-feira, 15 de março de 2017

1. ANÍBAL ALCINO

“Paisagem”/ Óleo s/tela/ 65x50 cm
4.000,00 €


Pintor de feição expressionista, por vezes cubista, que usa da simplificação e da elipse.
Nasceu em 1926, em Vila da Feira.
Diplomou-se na ESBAP (Curso Superior de Pintura).
Foi bolseiro da Fundação Gulbenkian.
Expôs na Galeria Alvarez, do Porto, na Galeria Divulgação, e na Galeria de Março, de Lisboa. (“Dicionário de Pintores e escultores” de Fernando de Pamplona).
Como membro do grupo "OS INDEPENDENTES" participou em diversas exposições de arte moderna promovidas por esse grupo.
Colaborou com o pintor Júlio Pomar na página de "Artes e Letras" do Jornal de Notícias, tendo ainda textos de crítica de arte dispersos por outros jornais e revistas.
A sua primeira exposição individual foi em 1939 no Teatro S. João, Porto.
Expôs colectivamente nos 1.º e 2.º Salões dos Novíssimos; Artes Plásticas (1.ª e 2.ª) da Fundação Gulbenkian; Prémio António Carneiro, Biblioteca-Museu de Amarante, 1963; Bienais Internacionais de Vila Nova de Cerveira; Prémios Armando de Basto (1950) e António Carneiro (1956). Nos anos noventa expôs na “Loios Galeria” do Porto.Vem referenciado em “Pintores do Minho”, de Nuno Lino Carvalho.

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Aníbal Alcino Ribeiro dos Santos, nasceu a 3 de Outubro de 1926 na Vila da Feira.
Diplomou-se na ESBAP/Curso Superior de Pintura.
Foi bolseiro da Fundação Calouste GulbenKian  (1963 e 1964) em Madrid.
Como membro do grupo «OS INDEPENDENTES» participou em di­versas exposições de arte moderna promovidas por esse grupo. Colaborou com o pintor Júlio Pomar na página de «Artes e Letras» do Jornal de Noticias, tendo ainda, textos de crítica de arte disper­sos por outros jornais e revistas.

Exposições Individuais
1939 - Cinema S. João - Porto
1941/43 - Salão Silva Porto - Porto
1947/48 - Galeria Portugália - Porto
1951 - Ateneu Comercial do Porto
1953 - Exposição no SNI - Lisboa
1953 - Galeria António Carneiro - Porto
1954 - Galeria de Março - Lisboa
1954/55 - Galeria António Carneiro - Porto
1957 - Sociedade Harmonia Evorense – Évora
1957 - Galeria Alvarez - Porto
1959 - Galeria Divulgação - Porto
1959 - Museu Luanda - Angola
(Nos anos sessenta realizou algumas exposições em Viana  do Cas­telo)
1975/79/86 - Salão da Cultura - Viana do Castelo
1988 - Galeria Barca D'Artes - Viana do Castelo
1990 - Galeria Barca D'Artes - Viana do Castelo
1991 - Loios Galeria - Porto
1992 - Galeria Barca d'Artes - Viana do Castelo 1993 - Loios Galeria - Porto.

Exposições Colectivas
1943 - «Exposição Independente» dos alunos da ESBAP - Porto
1945 - «Exposição Independente» - Instituto Superior Técnico - Lis­boa
1945 - IX Missão Estética de Férias - Évora
1946 - X Missão Estética de Férias - Museu Grão Vasco - Viseu
1946 - «Exposição Independente» - Galeria Portugália - Porto
1948 - XI Missão Estética de Férias - S.N.B.A. - Lisboa
1950 - VI Exposição de Arte Moderna dos Artistas do Norte - SNI - Porto
1951 - 14.§ Exposição de Arte Moderna - SNI - Lisboa
1952 - Exposição dos Artistas Premiados - SNI - Lisboa
1952 - Exposição de Arte Contemporânea da Metrópole - Luanda e Lourenço Marques
1954 - X Exposição de Arte Moderna dos Artistas do Norte - SNI - Porto
1955 - Exposição de Arte Moderna - Amarante
1955 - Exposição de Arte Moderna - Penafiel
1956 - II Salão de Outono - Estoril
1957 - «Trinta Anos de Cultura Portuguesa» - SNI – Lisboa
1957 - XII Exposição de Arte Moderna dos Artistas do Norte - SNI - Porto
1957 -1 Exposição de Artes Plásticas da Fundação Calouste GulbenKian - Lisboa
1957 - V Exposição de Cerâmica Moderna - SNI - Lisboa
1957 - III Salão de Outono - Estoril
1958 - «I Exposição de Pintura a Óleo» - Vila Real
1958 - III Missão Internacional de Arte - Évora
1959/60/61 - «Salão dos Novíssimos» - SNI - Lisboa
1959 - II Exposição de Arte Moderna - Museu Regional de Viana do Castelo
1960- 1 á Exposição Livre de Pintura Contemporânea - Lamego
1961 - «Exposição da Vida e da Arte Portuguesa» - Lourenço Mar­ques
1962 - II Exposição de Artes Plásticas da Fundação Calouste Gul­benkian - Lisboa
1970 - Exposição Colectiva de Pintura - Elvas
1975 - 1.ºs Encontros Internacionais de Arte - Viana do Castelo
1976 - Exposição de Pintura Portuguesa - Estoril
1976 - Exposição Colectiva de Artistas Europeus - Los Angeles - U.S.A.
II - III - IV Bienal Internacional de V.N. de Cerveira
1982/83/84/85/86 - Exposição Colectiva de Artes Plásticas do C.C.A.M. - Viana do Castelo
1986 - Exposição de Pintura Portuguesa - Évora
(integrada pela Sec. de Estado da Cultura no dia 10 de Junho - Dia de Portugal)
1987 - Exposição de Pintura Contemporânea Portuguesa - Casino Estoril
1987 - Exposição de Pintura Moderna Portuguesa - Sala Jaques Brel - Pontault Combault - França
Exposição Individual de Pintura, em Viana do Castelo simultanea­mente no Salão dos Antigos Paços do Concelho e Galeria Barca d'Artes em 1988. Organização do Centro Cultural do Alto Minho. Salão de Outono na Galeria do Casino do Estoril em 1988. Salão de Outono na Galeria do Casino do Estoril em 1990. Exposição Colectiva de Aguarelistas Portugueses, na Galeria do Ca­sino Estoril em 1990.
Exposição Individual de Pintura na Galeria Augusto Gomes (Mato­sinhos - 1989).
I.ª Exposição Colectiva de Artistas Plásticos Portugueses, com mo­tivos ligados ao Norte do País (Matosinhos). Organização da Asso­ciação Industrial Portuense, (EXPONOR - 1989).
II.ª 9 Exposição Colectiva de Artistas Plásticos Portugueses, com mo­tivos ligados ao Norte do País (Matosinhos). Organização da Associação Industrial Portuense (EXPONOR - 1990).
I.ª Exposição Geral de Artistas Plásticos com motivos ligados à ci­dade do Porto e Vila Nova de Gala (1989).
Exposição Colectiva de Artistas Portugueses, na Sociedade Nacio­nal de Belas Artes, em Lisboa, subordinada ao tema: «A VINHA E O VINHO » (3.º prémio de pintura a óleo) - Organização das Caves Aliança.
Exposições Colectivas de Artes Plásticas, organizadas pelo Centro Cultural do Alto Minho, na Galeria Barca d'Artes, em 1988 e 1989.

Prémios Nacionais
1946 e 1947 - Prémio «Rodrigues Soares» da ESBAP.
1950 - Prémio «Armando Basto».
1958 - Prémio «António Carneiro» do SNI.
Colecções em que está representado
Museu Nacional Soares dos Reis - Porto
Museu de Luanda - Angola
Museu Regional de Amarante
Museu Regional de Viana do Castelo
Instituto Politécnico - Viana do Castelo
Escola Superior de Educação de Viana do Castelo
Escola Superior Agrária de Ponte de Lima
Câmara Municipal de Viana do Castelo
Hospital Distrital de Viana do Castelo
Ateneu Comercial do Porto
Centro Cultural do Alto Minho

Está ainda representado em valiosas colecções parti­culares no País e no Estrangeiro

Alguma Bibliografia
«A Arte em Portugal» no Séc. XX - José Augusto França Edição - Bertrand.
«Dicionário da Pintura Universal» p/ Fernando Pernes
Edição - Estúdios COR.
«Dicionário dos Pintores Portugueses» - Fernando Pamplona.
«Pintura e Escultura em Portugal 1940 - 1980». - Rui Mário Gon­çalves.
«Estudos sobre Artes Plásticas - os anos 40 em Portugal e outros es­tudos» - Fernando Guedes - Colecção Artes e Artistas
Imprensa Nacional Casa da Moeda.

Livros Publicados
Aníbal Alcino - Um Professor no Alentejo
Edição da Câmara Municipal de Viana do Castelo - 1989.

2. ANN-ROCHAIX

Aguarela/ 59x43 cm
900,00€

Ann-Rochaix
Aguarelista francesa, com Atelier em Barbizon, dedicou-se a paisagens.
Esteve no Porto, nos anos noventa, a convite da Loios Galeria, onde pintou várias paisagens, que expôs posteriormente.

3. ANTÓNIA

“Menino Pássaro”/ Aguarela/ 20x31cm
350,00€

4. ANTÓNIO-LINO

“Praia de Peniche”/ Aguarela/ 29x39 cm
2.000,00 €

E FUI, UMA VEZ INDEPENDENTE, vivendo do profes­sorado efectivo na Afurada (na foz-do-Rio-Douro), e, aos poucos, continuando a frequentar a Escola de Belas-Artes do Porto. Independência que norteou a minha vida de artista. Na escola a amizade e a riqueza de convívio e conhecimentos de Mestre Dordio Gomes e dos condiscípulos Júlio Resende, Manuel Guima­rães, Israel Macedo, Maria e Rosa Moutinho, Amândio Silva...

Professor, ao diante, do Ensino Técnico e da Escola de Arte Aplicada, em Guimarães e Lisboa, de 1942 a 1948. Trabalhei em grandes painéis de mosaico, azulejo e mármore gra­vado a ouro, nas basílicas de Damasco (Síria) e Nazareth (Israel). É costume dizer-se: ir a Roma e não ver o Papa. Em 1951 parti, a seguir à inaugura­ção duma exposição individual no Museu de Arte Moderna de Madrid, para Roma, convi­dado para a inauguração da (          Igreja de Santo Eugénio. Cheguei quando já era impossível entrar no templo. Conversa com o comandante da Guarda Pontifícia que só encontra uma solução: entrar pelo exte­rior da sacristia de que tem a chave. Abre-me a porta, convida me a entrar rapidamente, fechando-a em seguida. Na minha frente, encontro, de pé sozinho, a figura imponente, na sua simplicidade, de Sua Santidade o Papa Pio XII. Mais tarde fiz uma série de dese­nhos, no Vaticano e em Castel Gandolfo, do mesmo Papa Falar de Itália, de Piero della Francesca, Masaccio, Paolo Uccelo e Signoreili ou Giotto, Carpaccio e Pisanello, seria um mundo de encantamento sem fim a descrever. Já em 1948, na minha primeira exposição individual, escrevera: a paisagens o retrato e o pequeno esboceto, somente me interessam cora meio de estudo; e a aguarela pela facilidade com que se pod­e traduzir com mais pureza a primeira impressão emociona: Tudo como meio de se atingir uma finalidade: a grande composição mural.

NÃO QUERIA ESQUECER o encontro com Fernando Pessoa; - quando saiu a edi­ção de Mensagem copio-a à máquina, em maiúsculas, a azul e vermelho. Mais tarde a minha TESE do Curso Superior de Pin­tura da Escola Superior de Belas-Artes do Porto, tem como tema El-Rei D. Sebastião, com versos de Fernando Pessoa: Mensagem — A Rosa do Encoberto. A composição e a cor, os elementos que considero essenciais na pintura. Nessa linha, tenho seguido, bem ou mal, mas independente, como sempre, sem me deter na colecção de críticas, pré­mios, medalhas ou vendas comerciais. Fina­lidade sentida: a Arte Religiosa.



ANTÓNIO-LINO Pires Da Veiga Ferreira Pedras, de nome. Nasci em Guimarães a 9 de Março de 1914, de Antiga Família trans­montana. Depois do curso do liceu, em Gui­marães, Braga e Porto, o Curso do Magis­tério Primário em Braga, com 16 valores no exame de Estado feito, em 1936. Professor efectivo na Afurada (Gaia). Em 1937, fre­quência de desenho na Escola de Belas-Artes do Porto. Em 1941, regresso à Escola de Belas--Artes, terminando o Curso Superior de Pintura com 19 valores na TESE em 1945. Professores: Mestres Teixeira Lopes (escul­tura), Acácio Lino (desenho) e Dordio Gomes (pintura). Em 1949 parti para o estrangeiro com largas estadas em Espanha, França, Alemanha e Itália, onde estudei tapeçaria, fresco, vitral e mosaico e fiz muitos apon­tamentos que expus em Espanha e Itália. Em 1957 visitei a Escandinávia (expus em Oslo e Helsínquia), a Suécia, Dinamarca, Alemanha, Holanda, Bélgica, Áustria e Suíça são pontos de encontro. Em 1964 concorri para professor da Escola de Belas-Artes de Lisboa. A partir de 1965 visitei a Grécia, o Líbano, a Síria, Israel, Turquia, Chipre e Inglaterra. Da numerosa colecção de apontamentos de desenho, gravura, mototipias e óleo, fiz algumas exposições em Portugal e no estrangeiro, nomeadamente no Museu de Arte Moderna de Madrid e, seleccionada pelo escritor e crítico de Arte, Leonello Venturi, no atelier do Beato Angélico, em Santa Maria Sopra Minerva em Roma. Tenho trabalhos em museus e colecções particulares nacionais e estrangeiras. Alguns prémios.

NAS QUATRO EXPRESSÕES de pintura mural — fresco vitral, tapeçaria e mosaico — me tenho realizado, a partir d 1952, depois de estudar as obras e a tecnologia destas e pra­ticá-las em sistemático trabalho de oficina.



Em 1951 fiz no Vaticano 18 palestras sobre Arte Cristã.: das Catacumbas à Arte Abstracta. Colaborei em vários jor­nais e revistas nacionais e estrangeiras com artigos sobre Arqueologia, História e Crítica de Arte, e, artisticamente, cor, desenhos e gravuras; na Enciclopédia Verbo e no Dicionário da Pintura da Cor, com artigo, sobre Belas-Artes e Tecnologias da Pintura; dirigi e ilustrei (com desenhos, monotipia e gravuras), livros de Literatura e Arte.



Nas viagens pelo estran­geiro descobri e identifiquei várias obras de interesse para a Arte Portuguesa, tendo noti­ficado disso, por escrito e com documentos fotográficos, a Direcção do Museu de Arte Antiga.



Fui um dos fundadores do           Grupo Independentes do Porto, que promoveu exposições no Porto, Braga, Coimbra e Lisboa, e do Movimento de Renovação de Arte Religiosa. Tomei parte em congressos de Arte e Arqueologia em Portugal e no Estrangeiro, apresen­tando teses. Actualmente sou professor de Tecnologias da Pintura, Mosaico e Vitral, na Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa.


António-Lino da Veiga Ferreira Pedras nasceu em Guimarães em 1914.
Depois do curso dos Liceus fez o curso do Magistério Primário, tendo 16 valores em exame de estado.
Frequentou durante 2 anos o curso de desenho da escola de Belas Artes do Porto, com altas classificações, até ser nomeado professor efectivo do ensino primário.
Regressou à Escola de Belas Artes em 1951 onde terminou o curso superior de Pintura com 19 valores e 1945.
Foi discípulo dos mestres Teixeira Lopes, Acácio Lino e Dórdio Gomes.
Foi professor de Ensino Técnico até 1949, exercendo nessa altura na Escola de Artes Decorativas de António Arroio de Lisboa; partiu para Espanha, França e Itália, onde permaneceu até 1965.
Percorreu todas as grutas pré-históricas de Espanha e França.
Estudou tapeçaria em Espanha, França, Bélgica, vitral em Chartres (França) e Alemanha, mosaico em Florença, Ravenna e Veneza.
Foi bolseiro do Estado Italiano através do Instituto de Alta Cultura de Portugal.
Visitou, além dos principais Monumentos e Museus dos Países já mencionados, os da Áustria, Suíça, Bélgica, Holanda, Alemanha, Noruega, Suécia, Finlândia, Dinamarca, Grécia, Líbano, Síria, Palestina, Turquia, Chipre, Norte de África e Inglaterra.
Fez uma numerosa colecção de apontamentos em desenho, aguarela, monotipia, gravura e óleo, dos países em que viveu, obra que expôs em Portugal e no Estrangeiro. Já na sua primeira exposição individual no SNI escrevia: “A Paisagem, o retrato, o pequeno apontamento, o desenho, a aguarela, a gravura e o óleo, somente lhe interessam como meio de estudo. Tudo para atingir uma finalidade: A grande Composição Mural” (in catálogo de Outono de 1948 – Lisboa). Nas quatro expressões de pintura mural, fresco vitral, tapeçaria e Mosaico, se tem realizado principalmente a partir de 1952. Primeiro estudando a obra dos grandes Mestres do passado; depois estudando toda a tecnologia destas expressões e praticando-as em sistemático trabalho de oficina.
Isso permitiu-lhe conhecer a riqueza e as limitações que cada expressão artística nos pode dar, sem surpresas e alterações possíveis a quem se não integrou no Fresco, no Vitral transporta em cal, vidro, lã ou pedra…
Tomou parte no Congresso Internacional de S. Furtoso em Braga, onde apresentou a comunicação: A Evolução dum sistema arquitectónico da Construção do Séc. IV de Júlia Concordia Sagitacia à Construção do Séc. VII – Dume: das Capelas Tumulares do Séc. I aos Baptistérios do Séc. XI. Colaborou com cartões para Grandes Composições musivas (1.000 m²) com a vida do Infante D. Henrique, com os grupos que foram classificados em 2º e 3º lugar no concurso para o monumento de Sagres.
Fez 18 palestras no Vaticano sobre Arte Religiosa das Catacumbas à Arte Moderna (Um verdadeiro curso de Arte Cristã, como escreveu uma alta personalidade religiosa em carta para S. S. Pio XII). Foi felicitado pessoalmente por S. S. Pio XII.
Fez vários desenhos deste Pontífice no Vaticano e em Castel Gandolfo.
Possui cartas de Mons. Montini, depois de Papa Paulo VI, agradecendo em nome do Papa Pio XII.
Tem escrito artigos sobre arqueologia, História e Crítica de Arte e colaborado artisticamente com desenhos e gravuras em Jornais e Revistas nacionais e Estrangeiras.
Colaborador efectivo da Enciclopédia da Editorial Verbo, na secção de Belas Artes.
Tem dirigido e ilustrado Livros de Literatura e Arte.
Fez uma conferência sobre Nossa Senhora nas Artes Plásticas, nas comemorações nacionais do Cinquentenário de Fátima. Pertence desde Jovem à Sociedade de Arqueologia de Martins Sarmento, Guimarães.
Identificou a Casula riquíssima, sob cartão de Botticeli, do Museu de Poldi, Pezzoli de Milão, como sendo dum Infante da Casa de Aviz de Portugal, o Cardeal D. Jaime.
Descobriu no armazém do Museu de Messina uma grande composição de grande interesse para o estudo do Politico encontrado em S. Vicente de Fora.
De tudo isto deu conhecimento e entregou fotografias ao senhor Dr. João Couto, Director do Museu de Arte Antiga.
Seleccionado pelo Escritor e Filósofo de Arte Prof. Leonello Venturi, fez uma exposição individual no antigo «Estudio» de Frei Angelico, em Roma.
Comunicou ao Superintendente das Belas Artes, Prof. Bertini Calomo, com quem manteve correspondência, a descoberta duma constante Fisionómica, desde a sua primeira obra de encomenda o Anjo Candelabro de S. Domingos de Bolonha, no S. Próculo, em algumas figuras do grupo das «PIETÀ», no David, ais retratos de Miguel Ângelo da «Galeria Delgi Uffizi» de Florença, da Escultura do Louvre e do Desenho de Francisco de Holanda, que foi declarada de muito interesse.
Dirigiu várias visitas aos Museus de Roma e Vaticano com alunos da Universidade Gregoriana; e a pedido do Colégio Pontifício Português fez várias palestras sobre Arte, mantendo prolongados diálogos com a assistência.
Deu uma lição sobre arqueologia e dirigiu uma visita ao museu arqueológico de Belém, um curso de cultura para professores do ensino primário oficial.
Faz parte de um pequeno grupo de Guimarães que apresentou um plano, que deu origem ao programa das comemorações centenárias de 1940.
Prestou provas no concurso para professor da ESBAL em 1964, onde exerceu o ensino de Tecnologias de Pintura até atingir o limite de idade em 1984.
Foi fundador do grupo do Porto que realizou a série de Exposições dos Independentes desde 1943 no Porto, Coimbra, Braga e Lisboa,
Foi sócio fundador do movimento de renovação de Arte religiosa.
Foi Director dum Semanário Nacionalista em Guimarães, que sempre lutou pela Salvaguarda do património da Região, e deu importância aos problemas da Arte.
Foi prémio das 3 Artes a nacional de Desenho e tem obras suas em Museus e em Colecções Particulares Nacionais e Estrangeiras.
Foi aluno de Filosofia, de Leonardo Coimbra. Foi convidado pela Dr. Arão de Lacerda para seu assistente de História de Arte quando Prof. da Fac. de Letras, da Universidade de Coimbra, não se concretizando pelo seu falecimento. Possui na sua biblioteca alguns Possui na sua Biblioteca alguns Milhares de Livros so­bre Filosofia, História D'Arte, Monumentos, Artistas.e Escolas, Mono­grafias de Arte, Museus, Estética, Técnicas `D'Arte, Biografia. Iconografia, Exposições de Arte e Revistas de Arte; Além de nume­rosos Livros de Literatura, Religião, Turismo e Escritores Gregos e Romanos. Em Vitral, Mosaico; Tapeçaria e Fresco tem realizado até agora cerca de mil metros quadrados, em Igrejas, Palácios de Jus­tiça, Camaras Municipais, Palácios Nacionais e casas particulares em Portugal e no estrangeiro, nomeadamente na grande Basílica de Nazareth (Terra Santa, Israel) e, na Basílica de Damasco, na Síria Tomou parte na organização do congresso Histórico da Colegiada de N2 Sá da Oliveira onde apresentou duas comunicações. Foi edi tada agora Pelo Instituto Fontes Pereira de Melo, que lhe deu o Prémio Amaro da Costa, a Monografia de Guimarães e seu termo.

5. ARIOSTO MADUREIRA

“Mulher”/ Óleo s/ papel/13x33 cm
350,00 €

Nasceu em Marco de Canavezes em 1951.
Licenciado pelo E. S. B. A. P. foi professor durante os anos que lhe exigia a sua carreira na docência.
Expôs colectivamente na 1ª Exposição Nacional de Jovens Artistas em 1972; em 1984/85 1ª e 2ª Bienal de Arte de Vila de Conde, em todos os Salões de Arte do Rotary Club de Vila Nova de Gaia, Pequeno formato “Cooperativa Árvore” em 1987, em 1988 foi pintor convidado, entre outros, para um atlier de Pintura, realizado na Casa Museu Teixeira Lopes organizado pelo “Italens”.

1989 – Exposição colectiva na E.S.B.A.P.
1992 – Nove Artistas Portugueses – Porto
Expôs individualmente em 1985 na Casa Museu Teixeira Lopes – Vila Nova de Gaia
1986 – Galeria Barredo, Porto; 1987 – Galeria Cosmos - Viana do Castelo; 1990 – Lóios Galeria – Porto; 1992 – Curso de Arte – Genebra em representação da Lóios Galeria; 1993 – Art Miami – em representação de André Art – Galery Holand; 1992 – Art Hamburg/92 em representação da Lóios Galeria; 1993 Art Fiera – Bolonha em representação da Lóios Galeria; 1993 – “Wizo Art Show” Maiami em representação de André Art Galery – Holanda; 1993 – Lóios Galeria Porto; 1993 – André Art Galery – Holanda

Prémios
“Costa Meireles” E.S.B.A.P. na disciplina de desenho vivo.
Prémio de pintura na exposição “Gaia vista pelos artistas” instituído pela Câmara Municipal de Gaia.
Prémio CTT (2º) na exposição de âmbito nacional “Homenagem a Soares dos Reis e Diogo de Macedo” organizada pela Cooperativa “Artistas de Gaia”.
Prémio na medalha comemorativa do 1º Congresso Internacional sobre o Rio Douro.

6. BARCELÓ

Guache/ 32,5x24,5 cm
360,00€


Francisco José Perieto Barceló, nascido em 1938. Pintor muito conhecido na cidade do Porto, cuja obra se caracteriza por uma espécie de iluminaria, embora os seus temas se diversificassem por manchas figurativas de raiz cubista. 

Expôs, com frequência, em salas de exposição da cidade do Porto, nomeadamente na do Jornal Primeiro de Janeiro.

7. JORGE VILAÇA

Aguarela/ 27x36 cm
250,00€

Bem – Aventurado Jorge não foi o nome que recebeu na Pia Baptismal.
Bem arrumado numa grande empresa internacional sediada em França, a certa altura teve um rebate interior que o fez mudar de vida. Desde Saulo de Tarso na Estrada de Damasco que estes rebates da alma deixaram de ser originais. Mas o facto de este artista plástico trocar a sua vida bem organizada em França pela aventura de cavaleiro andante das artes e ainda por cima se achar bem aventurado pelos deuses, não pode deixar de causar admiração, sobretudo a quem teima em prosseguir caminhos invocacionados, travado por comodismos, preconceitos ou falta de coragem.
Este auto rebaptizado Bem – Aventurado, veio para Portugal e, nas cercanias de Arganil, espalhou o seu talento por recuperações de velhas obras de arte em monumentos públicos, vindo a fixar-se no Piódão, numa casa onde, após a sua morte, foi instalado o museu da terra.
A sua pintura de cores alegres tem uma leitura agradável. Os motivos dos seus quadros, de génese naif, têm origem em crenças, inspiradas nos contos e lendas que povoam as mentes populares desde tempos imemoriais.
Expôs por grande parte do país, tendo exposto individualmente nesta casa, poucos anos antes de falecer.

8. CARLOS ALBERTO SANTOS

Aguarela/ 34x22 cm
800,00 €


Carlos Alberto Santos nasceu em Lisboa em 1933. É autor de uma colecção de selos do correio sobre os descobrimentos. Foi distinguido com prémio de mérito na Port'Arte-Portimão (1991). Está representado nas câmaras Municipais de Faro e Porto de Mós, nos museus de Ovar, militar-Porto, Marinha-Lisboa, Arqueológico-Faro, Maria da Fontinha-Castro d'Aire e das câmaras municipais de Santo Tirso e Sintra.Entre as exposições individuais realizadas destacam-se as de S.N.B.A. (70, 87 e 91), O Primeiro de Janeiro - Porto (82 e 84), Capitel-Leiria (85, 87 e 91)Inter-atrium e Loios - Porto (1990)

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Carlos Alberto Santos (pintor)
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O pintor Carlos Alberto Santos nasceu em 1933 em Lisboa.
Ao longo da sua carreira, tem-se dedicado, sobretudo, aos temas da história e da cultura portuguesa.
Carlos Alberto começou como ilustrador em 1947, no atelier de publicidade de José David, e trabalhou em empresas como a Fotogravura Nacional e a Agência Portuguesa de Revistas, para a qual foi convidado, tinha então 17 anos, para fazer a ilustração de cromos para o livro «História de Portugal», que se tornou na colecção de maior sucesso no país. Dado o sucesso da colecção, foi reeditada mais de vinte vezes, percorrendo as gerações de jovens das décadas de 50, 60 e 70, que ainda hoje guardam memórias dos famosos cromos da história de Portugal.
Ainda no exercício da sua actividade de ilustrador, na Agência Portuguesa de Revistas, publicou mais cinco colecções de cromos: «Trajos Típicos de Todo o Mundo» (1958); «História de Lisboa» (1960); «Camões» (1966) – que é a figura da história de Portugal que o pintor mais admira; «Romeu e Julieta» (1969); e «Pedro Álvares Cabral» (1972). Duas outras colecções (Os «Três Mosqueteiros» e «Robin dos Bosques») foram completadas mas não chegaram a ser editadas.
O seu último projecto na área do cromo tratava-se de um álbum sobre «Os Lusíadas», de Luís de Camões. Essa colecção, completa, teria cerca de 300 cromos, tendo sido ilustradas as estâncias 1 até à 44 do Canto I, através de vinte guaches, dos quais dezoito ainda existem.
Através da arte do cromo, na qual trabalhou durante 20 anos, Carlos Alberto conseguiu o reconhecimento de várias gerações de jovens portugueses, mas é enquanto pintor de temas da história de Portugal que é actualmente reconhecido.
Enquanto colaborador da editora "Amigos do Livro", Lisboa, no período de 1979/87, e em colaboração estreita com o Autor dos textos, Raul Correia, ilustrou, entre outras, as obras/colecções seguintes: "A Vida de Jesus" (uma das únicas obras da edição mundial, com ilustrações criadas expressamente), "Quadros da História de Portugal", "As Histórias do Avozinho", "Histórias de Todo o Mundo Contadas às Crianças", "Lendas Portuguesas". A tiragem global foi superior a 300 000 exemplares, o que ilustra o bom acolhimento que as obras mereceram.
Até à data expôs os seus trabalhos em 44 exposições individuais e 50 colectivas, em Portugal e no estrangeiro, em locais como a Sociedade Nacional de Belas Artes, em Lisboa; o Faculty Club of the MIT, em Boston; a Biblioteca Casa da Saudade, em New Bedford; a Biblioteca Pública de Cambridge, entre outros. Está ainda representado em exposições particulares do mundo inteiro. O livro «História», terceiro volume da colecção «Ser Português», inclui uma compilação de diversas pinturas de Carlos Alberto sobre os temas d’ «O Mar» e d’ «O Pensamento Português». Nessa obra estão retratados episódios da história nacional e universal, desde a Idade Média até aos princípios do século XIX, sendo que as reproduções de algumas das pinturas são acompanhadas por uma pequena legenda explicativa.
Em Portugal, algumas telas do pintor podem ser vistas no Museu Militar da cidade do Porto.
Curiosidade: o professor José Hermano Saraiva recorre muitas vezes, no seu programa «A Alma e a Gente», às telas de Carlos Alberto, para ilustrar determinadas personalidades e episódios da história de Portugal.

9. CARLOS ALMEIDA

"MANHÃ DE NEVOEIRO- STA CRUZ" / Aguarela/ 47x22 cm
460,00 €

Nasce em Agosto de 1954 em Lisboa

Finais dos anos sessenta e princípios dos anos setenta; desenho, pintura e modelação cerâmica com os mestres Álvaro Perdigão e Martins Correia.

Design gráfico e ilustração editorial e publicitária como freelancer  até 2001, colaborando com as maiores e melhores agências publicitárias nacionais e internacionais , bem como com os departamentos gráficos de vários jornais e editoras como a Nave, Europa-América, DN, etc. Nunca deixando porém, de um modo sistemático e simultâneo, de pintar e criar peças de arte nas mais diversas vertentes, tendo realizado várias exposições individuais e colectivas em diversos locais, entre os quais as bienais de arte figurativa de Alenquer.

Em 2002, o grande amor pelo Alentejo, leva-o a criar uma galeria de arte e artesanato contemporâneo no centro histórico de Évora, onde passou a desenvolver um intenso trabalho criativo em áreas tão diversas como: Pintura, desenho, cerâmica criativa e azulejaria artística, expondo nesse seu espaço de modo permanente as suas peças até 2009.

Está representado no museu João Mário, em variadíssimas colecções privadas, empresas, universidades, entidades particulares e públicas, nacionais e estrangeiras, espalhadas pelos quatro cantos do mundo.

Paralelamente à sua atividade de artista plástico, tem dado aulas de pintura e desenho no pólo universitário de Évora, e agora que adotou a cidade do Porto para residir e trabalhar, vai abrir na Maia, já em Fevereiro de 2012, em conjunto com a artista plástica Noémia Travassos, um novo atelier de artes plásticas em que, para além do desenvolvimento dos projetos artísticos que tem em mãos, tenciona continuar, desta feita cá pelo norte, a dar aulas de pintura e desenho nas mais diversas técnicas.

10. CARLOS LANÇA

Óleo s/ Madeira/ 47x38cm
950,00€


CARLOS LANÇA (Lisboa, 1937) iniciou a sua actividade em Lisboa em 1960, mas reside e tem o seu atelier no Porto desde 1976. Foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian em 1966-67 (Lisboa e Paris) e da Hofstra University em 1969-70 (New York).

Com participação em dezenas de exposições, as suas obras foram apresentadas em Portugal e no estrangeiro (Espanha, Itália, Bélgica, Dinamarca, Finlândia, França, Angola, Brasil, China e E.V.A.), contando-se ainda mais de 200 participações em colectivas na Europa, África, continente americano e Ásia.

É autor de diversos projectos destinados ao espaço público, designadamente de arquitectura monumental, design pedonal, mobiliário urbano, pintura mural, painéis cerâmicos, etc., em Portugal e no estrangeiro.

Possui uma vasta e significativa bibliografia passiva onde se assinalam importantes textos analíticos sobre a sua obra, assinados por autores nacionais e estrangeiros, publicados em destacadas revistas da especialidade quer em Portugal quer além-fronteiras, mas também na imprensa portuguesa e estrangeira, com relevância especial para diversos livros editados em Portugal e dedicados ao seu trabalho, de vários autores.

Na sua bibliografia activa, destaque para "Arte Portugues Contemporáneo" (Publicaciones ARBOR/Madrid -1970), "Descodificações" (Editores Associados/Porto - 1984) e "O Espaço e o Tempo - Registos e Ensaios" (Edição Galeria Sacramento/Aveiro-2004), para além de muitos outros textos sobre arte, publicados em páginas culturais da imprensa, revistas especializadas e catálogos para exposições de outros autores.

Está representado em colecções de Estado, fundações e outras colecções institucionais e privadas em numerosos países europeus, e ainda nos seguintes museus em Portugal:
Museu Nacional de Soares dos Reis, Museu Nacional de Angra do Heroísmo, Museu Tavares Proença Júnior / Castelo Branco, Museu de Ovar, Museu de Mirandela, Museu de Évora, Museu de Souza Cardoso / Amarante, Museu de Chaves, Museu de Setúbal, Museu Infante D. Henrique / Faro, Museu de Lamego, Museu do Desenho / Estremoz, Museu de Arte Contemporânea Diogo Gonçalves / Portimão, Museu de Grão Vasco / Viseu, Museu Municipal de Loures, Museu Municipal de Estremoz, Museu de Porto-de-Mós, Museu Municipal de Santa Maria da Feira e Museu da Cidade / Lisboa.

Está também representado em museus estrangeiros: Museu de Rabat, Museu de Luanda, Museu de Maputo, Museu Luís de Camões / Macau, Museu de Arte Moderna de Pego / Alicante, Museu de Arte Moderna de São Paulo, Museu de Arte Moderna da Bahia, Museu de Brasília, Museu Riopardense / São Paulo, Museu de Arte de Fortaleza, Museu de Arte Contemporânea de Goiás, Museu de Arte Contemporânea de Curitiba, Museu de Arte de Belo Horizonte, Museu do Ceará, Museu de Arte Moderna de Niterói, Museu de Arte de Belém, Museu Nacional de Arte Moderna de Tóquio e Museu de Arte Moderna de Nova Deli.

Foram-lhe atribuídos diversos prémios e outras distinções (Portugal, Espanha, Itália, Brasil e EUA). É membro honorário de várias instituições artísticas e culturais em Espanha, Itália e Brasil e Presidente do Conselho de Direcção Nacional da ANAP (Associação Nacional dos Artistas Plásticos), do Comité Nacional para a AIAP / UNESCO e do Comité Luso-Galaico para a cultura.

11. CARMEN SANTAYA

“Toledo II”/ Técnica mista acrílico/óleo sobre tela/ 80x60 cm
1.250,00 €


CARMEN SANTAYA, nace en Pontevedra, está incluída en el Diccionario de Pintores del Siglo XX Forum Artis, y su obra se encuentra en diferentes museos, entidades públicas, bancos, cajas de ahorro así como colecciones particulares dentro y fuera de nuestro país.

EXPOSICIONES:
Obra permanente en el Museo de Arte Contemporáneo de Azuaga y en el Museo de Marmolejo.
C.C. de Boadilla del Monte (Madrid) 1996,1997 y 1998. Club Molino de La Hoz 1997,Instituto Nacional de Estadística (Madrid) 1997, Galería de Arte Zoco (Madrid)1997 y 1998; Galería Puerta de Toledo (Madrid)1998, Galería Casarrubuelos (Madrid)1998, Sala Villaseñor (Madrid) 1998, Caja Madrid 1998, Galería Picasso (Madrid) 1998, CC. Galileo (Madrid) 1998, XI Feria de Dibujo y Pintura Catalana (1998), Ayuntamiento Sigüenza 1998, Casa de Vacas "Retiro" (Madrid) 1998, Galería Victoria Hidalgo (Madrid) 1998, Nuevas Galerias "Victoria Rodriguez"(Madrid)1999, Banco Central Hispano(Madrid)1999. Bulevar de los Artistas (Madrid)1999, Ayuntamiento de Madrid 2000, Caja de Ahorros de Avila 2000, Sala de Exposiciones La Lonja (Madrid)2001, Galería Sala 16 (Madrid) 2000,2001 y 2002, Galería Ana Samarán (Madrid)2002, El Jardín de la Música (Elda)2003, El Palacio (Boadilla del Monte)2003, Instituto Nacional de Administraciones Públicas 2003;Casa del reloj (Madrid) 2004 y 2005;Galería Infantas(Madrid)2004; Sanyres (Madrid)2004; Arte Inversión (Madrid) 2004 Expoinap (Madrid)2004; Subasta arte Club Villa Real (Madrid) 2004; C.C. Chamartín (Madrid) 2004; La Casona (Madrid) 2005; CC. Pozuelo de Alarcón 2006, Museo Arte Contemporáneo Azuaga 2007, Museo Arte Contemporáneo Marmolejo 2007; Galería Anagma Tokyo 2008, Itinerante Francia,Italia,San Francisco,Japón y Rusia 2008/2009 Galería Borrón 4 (Pontevedra) 2009, Sala Morillo (Madrid) 2010, Galería Bellange Ateljé Galleri (Estocolmo) 2010, Galería Zaca (Segovia) 2010, Museo Arte Contemporáneo Arouca (Portugal) 2010, Exposición Internacional Sala Masía (Ciudad Real)2010, Galería Vieira Portuense Oporto (Portugal)2010 y 2011; Pintura No Funchal (Isla Da Madeira) 2010.Seleccionada por la Sociedad Nacional de Bellas Artes de Paris (Carrusel del Louvre)2011.
Exposición Internacional Ao redor do Touro en Sousel (Portugal) Exposición Salón de Primavera en Sousel (Portugal). Exposición en teatro S. Martín de Valdeiglesias, Exposición Arroyomolinos (2012), Exposición en el Castillo de Merode Museo Permanente de Obra Española (Alemania,2012),Exposición Itinerante Andante Universidad de León (2012). Feria de Milán (2012)

Exposición Universidad Complutense de Madrid (Facultad Geografía e Historia)(2012), Parador de Cambados (Pontevedra)2012,Oficina de Turismo “El Molar” 2012 , Convento de los Capuchinos (Toledo)."Exposición Andante" Diputación de Orense (2013). Castillo de Oropesa (Toledo2013),Instituto Egipcio (2013).,Hotel Eurobuilding (2013), MUFACE(2013) Galería Vieira Portuense (Oporto 2013),Exposición Mujeres Artistas CC.Padre Vallet (Madrid 2014),Galería Vieira Portuense (2014),  "El Arte es Verdad" Castillo de Oropesa (Toledo2014), Sala Boulevard De Los Artistas (Villaviciosa 2014) Encuentro Galaico-Portuense en Câmara Municipal de Chaves (Portugal 2014)

OBRA EN:
Caja de Ahorros de Ávila, Sala Villaseñor (Madrid), Seat (Madrid), Jardín de la Música (Alicante), Museo de Arte Contemporáneo Azuaga (Badajoz), Museo de Arte Contemporáneo Marmolejo en(Jaén), Museo Castillo de Merode (Alemania) Colecciones particulares en España, Perú, EE.UU. y Luxemburgo.

BIBLIOGRÁFÍA:
Diccionario de Pintores y Escultores Siglo XX

PREMIOS:
Finalista Certámenes Pintura Boadilla del Monte (Madrid) 1996,1998 y 2003, finalista en los Certámenes Nacionales en Mora (Toledo) 1997,1998 y 1999, primer premio de Pintura Las Rozas 1997 (Madrid), finalista Certámen Minicuadros 1998 (Madrid), Finalista Certámen Internacional Pintura y Escultura José Cubero 1998 (Madrid), finalista en el XXXV Certámen Artes Plásticas "Tema Madrileño" 1998, finalista en el LXV Salón de Otoño" de Madrid 1998; finalista primer premio de Pintura Fermín Santos (Sigüenza), finalista tema Jardines Aranjuez 1998, finalista VI Certámen Villaviciosa (Madrid)1999, finalista "Homenaje a Caravaggio"(Ayuntamiento de Madrid)2000,finalista "Homenaje a Tiziano" (Madrid) 2001, finalista "Boadilla y su entorno"1996,1998,2003, finalista Artes Plásticas Tema San Isidro (Madrid) 2004, finalista premio Saexma (2004), finalista Minicuadros APE MADRID (2004,finalista Certámen Jardines (madrid)2005, primer premio CC.2009. Premio especial otorgado por la SNBA de París 2011.

CRITICAS DE ARTE:
Javier Rubio Romblot: revista "El Punto de las Artes (1999)
Sela del Pozo Coll. revista "El Punto de las Artes" (2002)

12. CÁSSIO MELLO

“Campino”/ Óleo s/ tela/ 100x80 cm
13.400,00 €


Artista que se dedicou ao aspecto mais belo da natureza: A VIDA. Pesquisa e trouxe para suas telas a beleza, a força e a liberdade da vida selvagem.

Especialista em arte equestre, o artista nascido na cidade de São Paulo, revelou-se excente ilustrador de publicidade na década de 60. Até 1974 dirigiu sua própria empresa de propaganda, passando a dedicar-se, então, à pintura de animais, tema que o consagrou como o mais importante artista da América do Sul.
Suas inúmeras obras estão inseridas nos acervos do Jockey Club do Rio de Janeiro, de São Paulo e de Curitiba-PR, cidade que possui também obras do artista na Câmara Municipal, no Colégio Militar, na Polícia Militar, na Universidade Federal do Paraná. Cassio Mello recebeu troféus e medalhas de salões de arte realizados em São Paulo, na França (Medalha de Ouro no Centro George Pompidou em 1984) e Portugal (Medalha de Prata no Salão Espelho D´Àgua em Lisboa, 1985). Possui suas obras incluidas nos livros "Arte e Gastronomia do Paraná", "Agenda do Tombamento Histórico do Paraná", "Pintores Contemporâneos do Paraná", editados pelo Solar do Rosário e nos livros "Anuário CCCC - Ministério da Agricultura-1977", "O turf no Rio de Janeiro" e "150 anos do Jockey Club de São Paulo".
O cavalo é retratado pelo artista com competência e dedicação em todas as modalidades: competição, esporte, criação, trabalho, estimação, passeio. O incentivo para criar e produzir sua obra, retratando o belo e nobre animal, das diversas raças, o artista recebe dos mais ilustres criadores, proprietários e admiradores do cavalo de raça.
- Retratou 13 animais reprodutores para o Posto de Monta de Campinas - SP, Brasil.
- Possui obras no acervo da Sede Social (Centro) do Jockey Club de São Paulo, Brasil.
- Retratou Mossoró, primeiro vencedor do GPBrasil de 1933.
- Aparece em 13 verbetes no livro "150 anos do Jockey Club de São Paulo"
- Possui mais de 10 obras inseridas no livro "O turf no Rio de Janeiro".
- Capas de Revistas: "Puro Sangue Inglês", "Turf e Fomento" "Quarter Horse", "Appaloosa", "Árabe".
- Painel Comemorativo dos 150 anos da Polícia Militar do Paraná, Brasil.
- Painel Comemorativo no Colégio Militar de Curitiba, Paraná, Brasil.
Atualmente vivendo na cidade do Porto, Portugal, Cassio Mello sente-se honrado pelo reconhecimento ao seu trabalho, no Brasil e no exterior.
O artista faz parte, com exclusividade, do elenco da Galerista, Escritora de Arte, Nóris Bargeno-Brasil e da Galeria Vieira Portuense, Porto, Portugal. Homeneageado com diploma do Exército Brasileiro, pela criação e confecção do painel cerâmico comemorativo dos 200 anos do nascimento do Marechal Osório e painél comemorativo dos 150 anos da Polícia Militar do Paraná, Brasil. Há mais de 30 anos, exibe um rico curriculo como um dos mais importantes pintores na especialidade de retratar animais de raça pura e animais selvagens. Autor de obras que retratam os mais famosos cavalos da raça puro sangue-inglês para os mais importantes criadores de âmbito internacional. Obras no acervo das sedes do Jockey Club do Rio de Janeiro, São Paulo e Curitiba - Brasil e em colecionadores de paises da America Latina, Portugal, Inglaterra, Dubai, França (Midan).

13. GARIZO DO CARMO

“Homem de Flauta”/ Óleo s/ tela/ 60x50 cm
1.500,00 €

Garizo do Carmo nasceu em 1927, em Lisboa.
Frequentou Arquitectura na E.S.B.A.P. de 1944 a 48.
Aluno Voluntário em Pintura dos Mestres Joaquim Lopes e Dórdio Gomes.

Fez parte do grupo dos independentes do Porto com Fernando Lanhas, Júlio Resende, Martins da Costa, realizando com estes em colectivas – 1º Salão de Arte Abstracta e Independentes do Norte – 45/48.
Contacta com Júlio Pomar e nadir Afonso entre outros.

De 1948 a 1954 frequentou a Escola de Belas Artes de Toulouse, Grenoble e a sessão de Arquitectura da Escola de Paris – Atelier Zavaroni – especializando-se, simultaneamente, em cerâmica.
Frequenta, na mesma época, em pintura e gravura, a “Grande Chaumière”.
Contactos permanentes em Paris com Costa Camelo, Canto de Maria, Francis Smith e M. H. Vieira da Silva.
Instala, em Paris, uma oficina de Cerâmica e, em concurso para residentes estrangeiros, obtém uma Bolsa de Estudo do Governo Francês, trabalhando durante dois anos a Manufacture Nationale de Sèvres.
Dedica-se às Artes Gráficas, trabalhando em cartaz, como “free lancer” ombreando com Colin Savignac.
Substituiu o pintor Paulo Ferreira como decorador da casa de Portugal em Paris e toma conhecimento da obra de Amadeo de Souza Cardoso, através das relações com a viúva do pintor (então funcionária daquele organismo) em 1949/50.
Expõe cerâmica em Paris – 1952.
Retorna a Portugal em 1954 e expõe individualmente cerâmicas na S.N.B.A. e cartazes na, hoje extinta, Galeria Artes e Letras.
Dirige uma secção de cerâmicas artísticas na Fábrica de Sacavém, onde realiza diversos “cartões” de Ribeiro de Paiva e um grande conjunto mural para o Cinema S. Jorge na cidade da Beira.
Regressa a Moçambique em 1956 e expõe cerâmica e cartazes em Lourenço Marques e comparticipa em trabalhos de arquitectura, pintura e escultura nos Pavilhões da Exposição das Actividades Económicas de Moçambique. Contactos, nessa data, com Câmara Leme, Costa Pinheiro, Fernando Azevedo, Vespereira e Nuno Sanpayo.
Trabalha com o arquitecto Pancho Miranda Guedes, Tinoco e outros. Até 1962 desenvolve actividade profissional, na cidade da Beira, nos campos da arquitectura, decoração, pintura, escultura e artes gráficas, deixando numerosos trabalhos em Manica e Zambézia.
Decoração do Pavilhão de Moçambique na 1ª Feira Industrial de Luanda. Actividades directivas no Centro Cultural e Arte e Cine Clube da Beira, praticando, como amador, cinema de ensaio e animação (16mm).
Sob convite e em concurso com o pintor britânico Jonh Piper, ganha a opção e execução de um vasto mural em baixo relevo policromado nos Arquivos Nacionais – Salisbury.
Radicado desde fins de 1962 em Lourenço Marques, inicia uma actividade gráfica no campo do jornalismo como redactor-paginador e abraça o professorado artístico.
Em 1964, em concurso com outros artistas convidados, ganha a execução dum grande painel mural no B.N.U.
Bolseiro na Fundação Calouste Gulbenkian frequenta o “Post-Graduate Course” de Gravura e Artes Gráficas e Fotografia na Slade School (London University College) sob o ensino do aguafortista Anthony Gros e Bartolomeu Cid, de 1970-1972.
Retrospectiva dos 25 anos de pintura, em Março de 1973 na Galeria Texto, em Lourenço Marques.
Foi professor do quadro, regendo no Ensino Técnico Profissional e Artes Decorativas (Artes Visuais) – Escola António Arroio – 1962/1977.
Bolseiro do Governo Polaco em Varsóvia 1979-1980 em Artes Gráficas, tendo trabalhado com Hendrik Tomaszewsky, Urbvaniec, Kotarbinski e Wassilewski.
Bolseiro de estado pela Secretaria de Estado da Cultura com o apoio do British Council em Inglaterra – Mancherter e Londres – em fotografia de cena – 1985.
Convidado a expor pelo Instituto f Education da University of London, na Galeria Logan, no Outono de 1986 integrado nos 600 anos da aliança luso-britânica.
Expôs pintura individual em Paris, Porto, Lisboa, Estoril, Beira, Lourenço Marques, Johanesburg e Durban.
Colectivas de pintura, gravura e cerâmica, fotografia e cartaz no Porto, Lisboa, Lourenço Marques, Madrid, Paris, Roma, Brasil, Jugoslávia, Bulgária, Roménia, Estoril e Cascais.
I e II Exposições de Artes Plásticas.
Exposições dos “anos 40” e “25anos da Cooperativa de Gravadores Portugueses” – Fundação Gulbenkian.
Bienais de S. Paulo, Lathen, Varsóvia, Belgrado, Brno, Califórnia, Cerveira, Yokohama (Japão) e Vancouver (Canadá), Grafiporto.
Exposição Internacional do Fantástico e Surrealismo.


EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS
Cerâmica – Paris – 1950
Cerâmica - Lisboa – 1952
Cerâmica – L. Marques – 1954
Cartazes – Lisboa – 1952 e L. M. 1954
Pintura – Bienal – 1961
Pintura – Joanesburgo – 1962
Pintura – L. Marques – 1964
Desenhos – L. Marques – 1968
Pintura – Estoril – 1969
Retrospectiva – L. Marques – 1973
Pintura – Lisboa – 1974
Pintura – Porto – Lisboa – 1980
Pintura – Lisboa – 1989
Pintura – Estoril – 1992
Pintura – Porto – 1992
Pintura – Lisboa – 1992

EXPOSIÇÕES COLECTIVAS
1ª Salão dos Independentes – Porto – 1946
Salão de Arte Abstracta – Porto – 1948
1ª Exposição de Artes Plásticas da Fundação Calouste Gulbenkian – 1964
1ª, 2ª, 3ª, 4ª e 5ª Exposições dos Independentes – L. Marques 1963/68
Arte em Liberdade – Lisboa – 1974
Arte Portuguesa – Roma – 1975
Arte Portuguesa – Paris – 1977
Arte Portuguesa – Madrid – 1978
25 anos da Coop. Grav. Portugueses – F. Gulbenkian – 1977
Gravura Portuguesa – Exposição itinerante na Europa (Jugoslávia. Roménia. Bulgária) - 1976
Gravura Portuguesa – Roma – 1977
Brasil – 1978
Inventario 2 – S.E.C. – 1979
Editado pela Cooperativa de Gravadores Portugueses
Exposição nacional “Anos 40” F. C. G. – 1980
I – III Bienal de Cerveira – 1980-82
Salão de Primavera – Estoril – 84-85
I Exposição Nacional de Desenho e Gravura – M. Ferreira Borges – Porto – a1985 – premiado
Salão de Pequeno Formato – Cascais – 1985
Colectiva de Reabertura – Galeria Tempo – 1985
Colectiva Galeria Fonte Nova – 1985
Colectiva Exp. António Arroio S.N.B.A. – 1986
Colectiva Galeria Diagonal – 1984
Exposição Internacional do fantástico e Surrealismo – 1984
Salões Pequeno Formato Gravura Aguarela e Outono – Casino Estoril 1985/1992

BOLSAS
Bolseiro Governo Francês – 1950/52 na Manufacture Nationale de Sèvres – Institut Superior de Cerâmique – Paris
Bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian – 1970/72 – na London University – Slade School – Gravura Artes Gráficas e Fotografia
Bolseiro na República Socialista Popular Polaca – Artes Gráficas (Teatro) – Varsóvia e Cracóvia – 1979/80
Bolseiro do Minist. Cultura e British Council – em fotografia de cena – Royal Exchange Theatre e Batterssa Art Centre – Manchester – Londres – 1984/85

BIENAIS
S. Paulo – 1968 – Pintura
Varsóvia – 1978 – Cartaz
1977-79-81 – Brno 1981-85 – Belgrado 83 – Varsóvia – 1979-86 Colorado U.S.A. – 1985 – Vancouver – Canadá 1985 – Yokoama – Japão – 1985
Festival de Tróia – 1985 (prémio)
Grafiporto – 1986
Concurso Internacional 40 An iv Auschewich – 1984 – Menção Honrosa
Concurso Internacional – Ano Internacional da Paz – Varsóvia – 1986

BIBLIOGRAFIA
BI Enciclopédia Internacional Collières – 1964
Portuguese 20th Century Artists – Michael Tannock/Philmore – Londres 1978
Arte em Portugal no século XX – José Augusto França – Lx. Bertrand 1974
História de Arte em Portugal – Flórido de Vasconcelos – RTP 1972
Da pintura Portuguesa – ensaios – José Augusto França – Ática 1960 (introdução a uma retrospectiva da Arte Abstracta em Portugal)
Pintura e Escultura em Portugal 190-1980
Rui Mário Gonçalves - Biblioteca Breve. ICCP 1980
Estudos sobre Artes Plásticas – Anos 40 – Fernando Guedes – Imprensa Nacional 1985
Lexicoteca – Moderna Enciclopédia Universal – Circulo de leitores 1985
Dicionário de Pintores e Escultores Portugueses – Fernando Pamplona 1989
História de Arte em Portugal de Dr. Rui Mário Gonçalves – edições Alfa

in "50 Anos Depois"
Lóios Galeria

14. HELENA CANOTILHO

“Visão Perfeita”/ Óleo s/ tela/ 40x30cm
1.500,00€

Maria Helena Pires César Canotilho nasceu em 28/04/50 na cidade do Porto.
Filha de dois transmontanos passou os primeiros anos da sua infância na aldeia materna de Quintanilha e na cidade paterna de Mirandela.
Em 1958 e com oito anos emigrou com a família para Angola, onde viveu e estudou em Luanda até ao início de 1974.
Está representada em várias colecções públicas, privadas e entidades bancárias.
É a artista com o maior número de trabalhos de pintura adquiridos pela Câmara Municipal de Bragança

1967 – Viaja de Luanda para a Europa onde visita os vários museus d arte em Londres, Paris, Versalhes, Estugarda, Viena de Áustria, Zurique, Roma Veneza, Madrid, tomando pela primeira vez contacto com as diferentes linguagens artísticas |
1968 – 1.º Prémio de Poesia do Colégio de S. José de Cluny em Luanda |
1969 – Realiza a 2:ª visita de estudo aos museus de Paris |
1971 – Realiza a 3:ª visita de estudo aos museus que tinha visitado em 1967 |
- Ingressa na faculdade de Medicina da Universidade de Luanda |
1972 – Visita o Brasil e toma contacto com o meio cultural de S. Paulo e Rio de Janeiro |
1973 – Exposição colectiva de pintura a óleo no Centro de Turismo de Luanda, em Angola |
1974 – Visita novamente e pela 2ª vez S. Paulo no Brasil, onde permanece durante seis meses |
– Exposição colectiva de pintura a óleo no Centro Cultural Português, em S. Paulo |
- Ingressa na faculdade de Medicina da Universidade do Porto |
1975 – Realiza a 4:ª visita de estudo aos museus de Madrid e Paris |
1976 – Visita novamente e pela 3ª vez os museus de S. Paulo e do Rio de Janeiro no Brasil |
- Ingressa na Escola Superior de Belas Artes do Porto, após ter decidido abandonar o 2º ano do curso de medicina |
– Exposição colectiva de artes plásticas da Escola Superior de Belas Artes do Porto |
1977 – Realiza a 5:ª visita de estudo aos museus de Madrid e Paris |
- Bolseira da Fundação Calouste de Gulbenkian |
– Exposição colectiva de artes plásticas da Escola Superior de Belas Artes do Porto |
1978 – Exposição colectiva de artes plásticas da Escola Superior de Belas Artes do Porto |
1979 – Exposição colectiva de artes plásticas da Escola Superior de Belas Artes do Porto |
1980 – Exposição colectiva de artes plásticas da Escola Superior de Belas Artes do Porto |
– Profissionaliza-se no ensino oficial e inicia a sua carreira como docente de Educação Visual (5.º grupo), assumindo diversas responsabilidades de gestão pedagógica vindo a exercer vários cargos de responsabilidade pedagógica até 1991 (Sub Coordenadora dos Directores de Turma, Coordenadora dos Directores de Turma, delegada do 5º grupo – Educação Visual, delegada de desenho do 7º ano – Educação Visual |
- Equiparação a Bolseiro (atribuída pela Direcção-Geral do Ensino Básico e pela Direcção-Geral do Pessoal.). Entre 1983 e 1991 |
1985 – Obtém a sua licenciatura em Artes Plásticas / Pintura e Escultura, iniciando a sua carreira como artista plástica e professora de educação artística |
1986 – Curso de doutoramento em Ciências da Educação na Universidade de Salamanca / Espanha |
1987 – Realiza um “Curso de moldes e madres no campo da cerâmica industrial” nas Caldas da Rainha |
- Exposição Colectiva de Pintura, no Centro Cultural Municipal de Bragança, comemorativa dos 800 anos / Cidade de Bragança |
1988 – “Curso de análises laboratoriais e de pastas e vidrados, no campo da cerâmica industrial”, nas Caldas da Rainha |
- “Curso de cozeduras (oxidantes / redutoras) no campo da cerâmica artística”, nas Caldas da Rainha |
- Exposição Individual de Pintura no Átrio da Câmara Municipal da Maia |
1989 – “Curso de pintura cerâmica com tintas de água e vidrados” nas Caldas da Rainha |
Funda a empresa de cerâmica artística – "CEARA, Cerâmica Artística Lda." em Quintanilha / Bragança. Esta empresa tinha como objectivo único, a criação de objectos cerâmicos artísticos, através de séries limitadas, numeradas e rubricadas pelos autores |
- Obtenção da “suficiência investigadora” em Filosofia e Ciências da Educação, pela Faculdade de Filosofia e Ciências da Educação, da Universidade de Salamanca |
1990 - Exposição de Cerâmica na Sala de Exposições da Região de Turismo do Nordeste Transmontano |
- Assistente do 1.º Triénio na carreira docente do Ensino Superior Politécnico | Instituto Politécnico de Bragança.
1991 - Design de peças artísticas, para a indústria cerâmica, entre 1991 e 2000 |
1992 - Participação no 1º Salão de Arte do "Fórum Nordeste", em Bragança. Exposição de Pintura Colectiva, realizado no Centro Cultural Municipal de Bragança |
1993 - Obtenção do título de "Formador Especialista", do Conselho Coordenador de Formação Contínua de Professores, pelo despacho de 31 de Agosto de 1993, mencionada no n° 2 do art° 32°, do Conselho Coordenador de Formação Contínua de Professores |
1995 -. Obtenção de Habilitação Profissional, para o 5° Grupo, do Ensino Secundário. Esta habilitação foi reconhecida ao abrigo do despacho nº 3 / ME / 95, de 9 de Janeiro, pelo D.E.G.R.E. (Departamento de Gestão de Recursos Educativos), do Ministério da Educação. A mencionada habilitação, produz efeitos a partir de 1 /9 / 94 |
- Professora do Quadro de Nomeação Definitiva da Escola Secundária Miguel Torga – 468, de Bragança em 1/9/1995, publicado no apêndice nº26 (2ª Série) do Diário da República nº 80 de 3/4/1996 |
- Assistente do 2.º Triénio na carreira docente do Ensino Superior Politécnico | Instituto Politécnico de Bragança |
1997- Formadora PRODEP (registo com formadora pelo Conselho Científico – Pedagógico da Formação Contínua | CCPFC/RFO-02918/97 |
- Formadora PRODEP (registo com formadora pelo Conselho Científico – Pedagógico da Formação Contínua | CCPFC/RFO-02918/97 |
1999 – Provas públicas para Professora – Ajunta do Ensino Superior Politécnico. Professora Adjunta de nomeação provisória através do despacho nº 3938/1999 (2ª série) de 25 de Janeiro de 1999, publicado no Diário da República nº 46 de 24/2/1999 |
2002 - Professora-adjunta de nomeação definitiva na carreira docente do Ensino Superior Politécnico | Instituto Politécnico de Bragança |
2004 - Exposição Individual de Pintura no Centro Cultural Municipal de Bragança |
2005 - Exposição Individual de Pintura no Centro Cultural de Vila Flor |
2006 - Exposição Colectiva de Pintura na Universidade de Leõn / Espanha |
2007 - Exposição Individual de Pintura no Teatro Auditório de Municipal de Alijó |
2010 – Exposição colectiva PAISAGENS I no Centro Cultural Adriano Moreira de Bragança
2011 - Exposição de Pintura colectiva “Arte na Leira” em Caminha promovida pela APNOR, Associação dos Institutos Superiores Politécnicos do Norte (Bragança, Porto, Vale do Ave e Viana do Castelo |
- Exposição colectiva de pintura nas instalações da Biblioteca do Instituto Politécnico de Bragança durante o XXI Encontro da Associação das Universidades de Língua Portuguesa (AULP) |
- Responsável pela recriação das figuras do “Diabo”, Morte” e Censura” do Ritual das festas de Inverno de Bragança. Estudo e recriação do traje das três figuras, Estudo das máscaras e respectiva execução. Estudo dos novos acessórios da 5ª Bienal da Máscara “MASCARARTE 2011 |
- - Responsável pelo desfile dos Mascaretos da 5ª Bienal da Máscara “MASCARARTE 2011”. Orientação do trabalho das máscaras gigantes com os alunos de Pintura do 3º ano do curso de Arte e Design com papel reciclado |
- Execução da medalha da “Mascararte”, 5ª Bienal da Máscara “MASCARARTE 2011”
2012 – Exposição colectiva PAISAGENS II no Centro Cultural Adriano Moreira de Bragança |
- Exposição de Pintura colectiva “Arte na Leira” em Caminha promovida pela APNOR, Associação dos Institutos Superiores Politécnicos do Norte (Bragança, Porto, Vale do Ave e Viana do Castelo |
2013
- Exposição Individual de pintura “Olhares” realizada no Centro Cultural de Vinhais – Sala do Relógio – entre 9 de Junho e 31 de Outubro de 2013 |
- Exposição de Pintura colectiva “Arte na Leira” em Caminha promovida pela APNOR, Associação dos Institutos Superiores Politécnicos do Norte (Bragança, Porto, Vale do Ave e Viana do Castelo |
- Ilustração da revista AD FRATRES, revista do Supremo Conselho para Portugal do R.E.A.A. Abril de 2013 |
- Execução da medalha da “Mascararte”, 6ª Bienal da Máscara “MASCARARTE 2013”, em Bragança. A medalha foi realizada em bronze

PRINCIPAIS PUBLICAÇÕES
- “Construção de Fornos cerâmicos na Escola (estudo histórico e avaliação dos processos físicos e químicos inerentes à cozedura da chacota e do vidrado) ” |
- "Papel Criativo e Expressivo" |
- "Materiais da Tapeçaria" |
- “As Escolas Superiores de Educação em Números” em co - autoria com o Professor Luís Canotilho |
- Artigo EXPLORAÇÃO DO CONCEITO “JOGO E CULTURA” NO CAMPO DAS ARTES PLÁSTICAS. Exploration of the concept "game and culture" in the field of visual arts EUROPEAN REVIEW OF ARTISTIC STUDIES 2012, vol.3, n.1, pp. 20-39 ISSN 1647-3558.

ACTUAIS FUNÇÕES ÍNDOLE PEDAGÓGICA E CULTURAL
É Professora Adjunta de nomeação definitiva do Departamento de Artes Visuais da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Bragança, sendo responsável pelas cadeiras de cerâmica e pintura da formação Artística nas licenciaturas de Animação e Produção Artística e Arte & Design e dos mestrados |
Faz parte das Comissões científicas dos mestrados em Animação Artística e de formação Professores de Educação Visual e Tecnológica no Ensino Básico |
Orienta nos citados mestrados dissertações |
Tem sido responsável pela avaliação de cursos de licenciatura da Escola Superior de Educação de Bragança |
Tem realizado várias acções de formação de professores no âmbito do PRODEP |
Participa também em júris de concursos de candidatura de professores do ensino superior politécnico |
Participa também em júris de concursos culturais (Mascararte, Norcaça, Trabalhos Infantis, Inatel e Autarquias 

15. JOAQUIM LOPES

“Almeida Garrett”/ Tinta-da-china/ 19x12 cm
1.800,00 €

Joaquim Francisco Lopes nasceu na Rua Bela, no lugar da Ilha, freguesia de Vilar do Paraíso do concelho de Vila Nova de Gaia, em 23 de Abril de 1886. Era um dos oito filhos do casal José Francisco Lopes, trabalhador da construção civil, e Olívia Pereira.
Devido às dificuldades económicas da família, Joaquim foi educado pela avó paterna, que lhe proporcionou uma vida menos árdua do que a dos irmãos.
Após frequentar os estudos primários, durante os quais se manifestou a sua vocação artística, o tio José pô-lo a trabalhar numa serralharia em Gaia, propriedade de Manuel Correia, onde lhe foi confiada a tarefa de pintar ornamentos de cofres.
Por essa altura, foi aconselhado a ingressar na Escola Industrial Passos Manuel, onde estudou Desenho, Pintura e Modelação e na qual terminou os estudos com a classificação de 20 valores, em 1906. Neste estabelecimento de ensino aprendeu cerâmica, o que lhe permitiu vir a trabalhar mais tarde em fábricas deste ramo, em Vila Nova de Gaia (Cavaco, Carvalhinho, Agueiro, etc.).
Seguidamente, inscreveu-se no curso de Pintura da Academia Portuense de Belas Artes, onde foi aluno de João Marques de Oliveira e de José de Brito. Nesta escola, teve por colegas outros artistas gaienses, como Diogo de Macedo, Henrique Moreira, Joaquim Martins, Manuel Marques e António de Azevedo.
Em 1913, ainda aluno de Belas Artes, realizou a primeira exposição com o amigo Diogo de Macedo.
Em 1914 alcançou uma bolsa de estudo que lhe possibilitou pintar a paisagem do Gerês, na companhia de Soares Lopes. Os trabalhos então realizados foram apresentados na sala de exposições do jornal "O Comércio do Porto".
Em 1915 terminou a licenciatura com a média final de dezassete valores e, quatro anos depois, partiu para Paris, para aperfeiçoamento da Pintura. Durante essa temporada fora do país, estudou na Academia Grande Chaumière e foi influenciado pela cor e pela luz dos impressionistas.
De volta a Portugal começou a leccionar no ensino técnico, em 1930 passando para o ensino universitário, pois nesse ano foi nomeado, por concurso, Professor de Pintura da Escola de Belas Artes do Porto. Neste estabelecimento de ensino, onde leccionou durante dezoito anos, veio também a ocupar o cargo de Director (de 1948 a 1952). Durante este período de tempo participou nas Exposições Magnas, promoveu a compra do atelier de Soares dos Reis, na Rua de Camões, em Vila Nova de Gaia, a ampliação das instalações da Escola e chefiou as Missões Estéticas de Férias em Viana do Castelo (1940) e em Bragança (1943).
A sua pintura, a óleo, a pastel e aguarela, que lhe valeu vários prémios, representa retratos, motivos regionais e paisagens e foi apresentada em exibições nacionais e internacionais. Está espalhada por vários museus, tais como o Museu Nacional de Soares dos Reis, o Museu da Faculdade de Belas Artes da U.Porto, ambos no Porto; a Casa-Museu de Almeida Moreira, em Viseu; o Museu do Abade de Baçal, em Bragança; o Museu José Malhoa, na Caldas da Rainha; o Museu Grão Vasco, em Viseu e o Museu do Chiado, em Lisboa.
O pintor representou Portugal na Exposição Internacional do Rio de Janeiro (1922/1923), onde recebeu a Medalha de Prata, e, em 1929/1930, enviou telas suas com motivos portuense para a Exposição Ibero-americana de Sevilha, tendo obtido medalhas de prata e de ouro. Por diversas vezes foi distinguido pela Sociedade Nacional de Belas Artes pela sua participação nas exposições anuais de pintura e pelo Secretariado Nacional de Informação, que lhe atribuiu o 1º Prémio Silva Porto, em 1944, e o Prémio António Carneiro, em 1952.
A par das actividades artísticas e pedagógicas também enveredou pela escrita e pela crítica de Arte. Foi autor de títulos como "Marques de Oliveira", "Do Regionalismo ao Nacionalismo na Arte", "Cândido da Cunha" ou "Silva Porto" e colaborou na rubrica "Artes e Letras" de "O Primeiro de Janeiro".
Jubilou-se em 1955 e morreu, pouco depois, em 25 de Março de 1956.
Muito tempo após a sua morte, o seu aniversário foi comemorado por um grupo de amigos e admiradores, composto, entre outros, pelo Maestro Raul Casimiro, pelo Engenheiro Adriano Rodrigues, pelos doutores António Emídio de Magalhães e Gil da Costa, por Francisco da Paula Ferreira e pelo pintor Manuel Rodrigues e, depois, pelo pintor Isolino Vaz e pelos doutores Alberto Uva e Fernando Ferrão Moreira.